São Francisco de Paula - RS
A localização de São Francisco de Paula não poderia ser mais perfeita: cravada na Serra Gaúcha, a meio caminho entre Gramado e os parques de Aparados da Serra e da Serra Geral. Sendo assim, "São Chico" serve de apoio tanto para visitar as cidades badaladas quanto para curtir as reservas naturais.

Caprichos da natureza: Quedas enfeitam paisagem intocada
Foto: Werner Zotz - Embratur
Na cidadezinha, as compras de produtos de inverno são os melhores programas. Ao longo da avenida Júlio de Castilhos espalham-se lojas de botas artesanais eponchos de lã de ovelha. Também vale a pena conhecer as miniaturas de araucárias feitas com pedaços de ipê-amarelo. Já nos arredores vale a pena curtir o Parque da Cachoeira, com trilhas para caminhadas que levam a quedas, poços e mirantes. O espaço oferece ainda rapel e tirolesa. No Parque das Oito Cachoeiras o destaque é a cascata da Ronda, com cem metros de queda.
Imperdíveis também são as cavalgadas comandadas por guias trajando vestimentas gaúchas. Os passeios duram cerca de três horas e circulam por matas nativas e campos com rebanhos de ovelhas e búfalos. Um lanche típico, à base de linguiça no espeto e pinhão na chapa, é servido na beira do rio Santa Cruz, onde os mais animados podem investir em uma pescaria.
Quem seguir para Aparados da Serra e Serra Geral, em Cambará do Sul, terá pela frente cerca de 70 quilômetros emoldurados por cachoeiras, coxilhas e campinas onduladas. No caminho, experimente o churrasco na vala, um clássico das fazendas da região.
Penha - SC
O pequeno balneário entrou de vez no mapa turístico em 1991, quando foi inaugurado o Beto Carrero World. O maior parque temático da América Latina recebe cerca de 300 mil pessoas no verão - são crianças e adultos que chegam em busca de diversão, adrenalina e belos espetáculos. O rebuliço começa antes mesmo de se chegar ao local - da estrada, avista-se os contornos dos brinquedos, como as montanhas-russas, e dos palhaços gigantes.

Beto Carrero World: Diversão e muita adrenalina
nas montanhas-russas - Foto: Santur
No mundo mágico do caubói há atrações para todas as idades. Enquanto os pequenos se divertem noKidplay, cheio de tubos, túneis, labirintos e escorregadores; a turma crescida faz fila para curtir a maior montanha-russa do país, a Fire Whip, com 700 metros de extensão, 40 de altura, cinco loopings e trilhos invertidos. Também faz sucesso a Raskapuska, um conjunto de botes que navega no interior de uma montanha. Já os shows e números circenses reúnem todas as gerações, assim como zoológico, que abriga mais de 700 animais de 171 espécies originárias das Américas, Ásia e África.
Cambará do Sul - RS
Principal porta de entrada para os parques nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, Cambará do Sul oferece as melhores opções de hospedagens, de serviços e de acessos. Nas duas reservas, as principais atrações são os grandiosos e surpreendentes cânions, cujas muralhas atingem 900 metros de altura e chegam a sete quilômetros de extensão. Para incrementar ainda mais a paisagem, uma infinidade de cachoeiras e rios, além de florestas de mata Atlântica repletas de araucárias, surgem por todos os lados.

Cânion Fortaleza: Paredões atingem 900 metros de altura e
sete quilômetros de extensão - Foto: Ênio Frasseto
O cartão-postal da região é o cânion de Itaimbezinho, em Aparados da Serra, com belos paredões de 720 metros de altura e seis quilômetros de extensão. O parque, com dez mil hectares, foi criado em 1958 com a intenção de proteger a formação. Por isso, apenas três trilhas são abertas a visitas e devem ser percorridas com o acompanhamento de guias. A mais fácil - e nem por isso menos interessante -, é a do Vértice. São 45 minutos de caminhada com direito a uma belíssima visão frontal da cascata das Andorinhas. Já a do Cotovelo exige duas horas e meia de trekking, passa pela cachoeira Véu da Noiva e termina com uma vista panorâmica do cânion do Itaimbezinho. Na parte baixa fica a trilha do rio do Boi, que dura até sete horas e avança pelo interior do cânion. Durante o trajeto há paradas para banhos de rio e de cachoeira.
Já o parque vizinho - o da Serra Geral - foi inaugurado em 1992, ampliando a área de conservação em mais 12 mil hectares. Por lá, o ponto alto é o cânion da Fortaleza, com 7,5 quilômetros de extensão, 900 metros de altura e 1,5 quilômetro de largura. Para observá-lo, faça a trilha que leva à Pedra do Segredo, passando pela cachoeira do Tigre Preto, com 200 metros de queda. São seis quilômetros, vencidos em três horas. Também merecem destaques os cânions Malacara e Churriado, mas é preciso fôlego para percorrer o caminho de 25 quilômetros repleto de piscinas naturais. Também indicado para quem tem preparo são os 22 quilômetros de trilhas que ligam Serra Geral a Aparados da Serra, vencidos em oito horas de marcha.
As cavalgadas também são famosas na região e, para combinar a aventura com muita diversão, a pedida é visitar os parques em julho, quando acontece um passeio a cavalo com sete dias de duração. O inverno, aliás, é a melhor época para visitar a região, apesar das baixíssimas temperaturas. De maio a agosto, o risco de nevoeiro é menor, garantindo boa visibilidade nos mirantes. Para esquentar, experimente os comes e bebes típicos, como o vinho produzido pelos colonos italianos, o chimarrão, o churrasco na vala e o pinhão assado na chapa.
Gramado - RS
Não é à toa que Gramado é sede do concorrido Festival de Cinema que movimenta a Serra Gaúcha no mês de agosto. Com paisagens que parecem retiradas de um cenário, a cidade reúne casinhas em estilo enxaimel, ruas limpas e tomadas por jardineiras repletas de hortênsias e parques emoldurados por araucárias e pinheiros. Mas não é apenas pela aparência romântica que o cartão-postal da região atrai tantos visitantes.
Ao combinar boas compras com gastronomia de primeira, Gramado mostra que não é destino de uma estação somente. É fato que durante o inverno a cidade fica ainda mais aconchegante, com direito a jantares à beira da lareira para espantar o frio que chega junto com as geadas e névoas. Entretanto, nas outras épocas do ano, há festas e eventos, além dos muitos restaurantes, do comércio da Avenida Borges de Medeiros sempre cheio de novidades e dos irresistíveis chocolates. De novembro a janeiro, a esmerada decoração natalina enche as ruas de cores e de brilho.
Colonizada pelos imigrantes italianos e alemães, Gramado preserva suas origens através de museus e parques temáticos que retratam os costumes de seus fundadores. Lançados recentemente, os roteiros de agroturismo levam àspropriedades rurais dos descendentes que preservam, com orgulho, as tradições européias. Os tours, claro, incluem degustação de produtos típicos como lingüiça, salaminho, queijos e vinhos. Falando nas delícias, não deixe de saborear o café colonial nos estabelecimentos espalhados pela cidade - são mais de 80 itens entre receitas doces e salgadas. Guarde ainda um espaço para as fondues, servidas até mesmo nos concorridos barzinhos da Avenida das Hortênsias.
Foz do Iguaçu - PR
Com uma das molduras naturais mais bonitas do mundo, Foz do Iguaçu é praticamente uma Torre de Babel. Além dos brasileiros, argentinos e paraguaios que dividem a região da Tríplice Fronteira, a cidade é visitada por gente dos mais diversos cantos do planeta. Atraídos pelas cataratas do rio Iguaçu, um conjunto de 275 quedas d´água que chegam a 90 metros, os turistas encantam-se não somente com o visual, mas com as diversas maneiras de apreciá-lo. Dentro do Parque Nacional, tombado como Patrimônio da Humanidade, as opções são os mirantes e as passarelas. Nos arredores, há passeios de barco e helicóptero, caminhadas e rafting, sempre com as cataratas como pano de fundo. Parte da reserva pertence à Argentina e vale a pena cruzar a fronteira para descobrir os encantos do lado dos hermanos – é lá que fica a Garganta do Diabo, um dos saltos mais impressionantes.

Macuco Safari: adrenalida pura em meio às
quedas e gargantas - Foto: Embratur
O país vizinho abriga também o cassino mais badalado da área, o Casino Iguazú, com roletas, caça-níqueis, poker... caso a sorte esteja a favor, guarde uns trocados para gastar em compras na paraguaia Ciudad del Este, logo após a Ponte da Amizade. Artigos como perfumes e bebidas saem a preços em conta e podem ser adquiridos em dólar ou real.
De volta à Foz, o passeio só fica completo com uma visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu, com tour técnico que leva às turbinas. Com tanta água nos arredores, a cozinha típica da região só poderia ser à base de peixes. Não volte sem experimentar o Pirá de Foz, preparado com os saborosos dourado e surubim, abundantes no rio Paraná.
A localização de São Francisco de Paula não poderia ser mais perfeita: cravada na Serra Gaúcha, a meio caminho entre Gramado e os parques de Aparados da Serra e da Serra Geral. Sendo assim, "São Chico" serve de apoio tanto para visitar as cidades badaladas quanto para curtir as reservas naturais.
Na cidadezinha, as compras de produtos de inverno são os melhores programas. Ao longo da avenida Júlio de Castilhos espalham-se lojas de botas artesanais eponchos de lã de ovelha. Também vale a pena conhecer as miniaturas de araucárias feitas com pedaços de ipê-amarelo. Já nos arredores vale a pena curtir o Parque da Cachoeira, com trilhas para caminhadas que levam a quedas, poços e mirantes. O espaço oferece ainda rapel e tirolesa. No Parque das Oito Cachoeiras o destaque é a cascata da Ronda, com cem metros de queda.
Imperdíveis também são as cavalgadas comandadas por guias trajando vestimentas gaúchas. Os passeios duram cerca de três horas e circulam por matas nativas e campos com rebanhos de ovelhas e búfalos. Um lanche típico, à base de linguiça no espeto e pinhão na chapa, é servido na beira do rio Santa Cruz, onde os mais animados podem investir em uma pescaria.
Quem seguir para Aparados da Serra e Serra Geral, em Cambará do Sul, terá pela frente cerca de 70 quilômetros emoldurados por cachoeiras, coxilhas e campinas onduladas. No caminho, experimente o churrasco na vala, um clássico das fazendas da região.
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Caprichos da natureza: Quedas enfeitam paisagem intocada Foto: Werner Zotz - Embratur |
Imperdíveis também são as cavalgadas comandadas por guias trajando vestimentas gaúchas. Os passeios duram cerca de três horas e circulam por matas nativas e campos com rebanhos de ovelhas e búfalos. Um lanche típico, à base de linguiça no espeto e pinhão na chapa, é servido na beira do rio Santa Cruz, onde os mais animados podem investir em uma pescaria.
Quem seguir para Aparados da Serra e Serra Geral, em Cambará do Sul, terá pela frente cerca de 70 quilômetros emoldurados por cachoeiras, coxilhas e campinas onduladas. No caminho, experimente o churrasco na vala, um clássico das fazendas da região.
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Beto Carrero World: Diversão e muita adrenalina nas montanhas-russas - Foto: Santur |
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Cânion Fortaleza: Paredões atingem 900 metros de altura e sete quilômetros de extensão - Foto: Ênio Frasseto |
Já o parque vizinho - o da Serra Geral - foi inaugurado em 1992, ampliando a área de conservação em mais 12 mil hectares. Por lá, o ponto alto é o cânion da Fortaleza, com 7,5 quilômetros de extensão, 900 metros de altura e 1,5 quilômetro de largura. Para observá-lo, faça a trilha que leva à Pedra do Segredo, passando pela cachoeira do Tigre Preto, com 200 metros de queda. São seis quilômetros, vencidos em três horas. Também merecem destaques os cânions Malacara e Churriado, mas é preciso fôlego para percorrer o caminho de 25 quilômetros repleto de piscinas naturais. Também indicado para quem tem preparo são os 22 quilômetros de trilhas que ligam Serra Geral a Aparados da Serra, vencidos em oito horas de marcha.
As cavalgadas também são famosas na região e, para combinar a aventura com muita diversão, a pedida é visitar os parques em julho, quando acontece um passeio a cavalo com sete dias de duração. O inverno, aliás, é a melhor época para visitar a região, apesar das baixíssimas temperaturas. De maio a agosto, o risco de nevoeiro é menor, garantindo boa visibilidade nos mirantes. Para esquentar, experimente os comes e bebes típicos, como o vinho produzido pelos colonos italianos, o chimarrão, o churrasco na vala e o pinhão assado na chapa.
Ao combinar boas compras com gastronomia de primeira, Gramado mostra que não é destino de uma estação somente. É fato que durante o inverno a cidade fica ainda mais aconchegante, com direito a jantares à beira da lareira para espantar o frio que chega junto com as geadas e névoas. Entretanto, nas outras épocas do ano, há festas e eventos, além dos muitos restaurantes, do comércio da Avenida Borges de Medeiros sempre cheio de novidades e dos irresistíveis chocolates. De novembro a janeiro, a esmerada decoração natalina enche as ruas de cores e de brilho.
Colonizada pelos imigrantes italianos e alemães, Gramado preserva suas origens através de museus e parques temáticos que retratam os costumes de seus fundadores. Lançados recentemente, os roteiros de agroturismo levam àspropriedades rurais dos descendentes que preservam, com orgulho, as tradições européias. Os tours, claro, incluem degustação de produtos típicos como lingüiça, salaminho, queijos e vinhos. Falando nas delícias, não deixe de saborear o café colonial nos estabelecimentos espalhados pela cidade - são mais de 80 itens entre receitas doces e salgadas. Guarde ainda um espaço para as fondues, servidas até mesmo nos concorridos barzinhos da Avenida das Hortênsias.
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Macuco Safari: adrenalida pura em meio às quedas e gargantas - Foto: Embratur |
O país vizinho abriga também o cassino mais badalado da área, o Casino Iguazú, com roletas, caça-níqueis, poker... caso a sorte esteja a favor, guarde uns trocados para gastar em compras na paraguaia Ciudad del Este, logo após a Ponte da Amizade. Artigos como perfumes e bebidas saem a preços em conta e podem ser adquiridos em dólar ou real.
De volta à Foz, o passeio só fica completo com uma visita à Usina Hidrelétrica de Itaipu, com tour técnico que leva às turbinas. Com tanta água nos arredores, a cozinha típica da região só poderia ser à base de peixes. Não volte sem experimentar o Pirá de Foz, preparado com os saborosos dourado e surubim, abundantes no rio Paraná.
Urubici - SC
Montanhas, cavernas, cachoeiras e muito frio fazem de Urubici um dos destinos mais cobiçados da serra catarinense. Em 1996, a cidade registrou a temperatura mais baixa do país: 17,8 graus negativos, no Morro da Igreja, a 1.828 metros de altitude. A probabilidade de nevar entre os meses de junho e agosto é grande, atraindo turistas e aventureiros que aproveitam os cenários para a prática de atividades radicais.
Contratar um guia é fundamental para curtir as belezas naturais da cidade, uma vez que as atrações são distantes do Centro e os acessos não são tão fáceis. Comece pelo pico mais alto, o da Igreja, que descortina um mar de montanhas, além do cartão-postal da região - aPedra Furada, uma rocha vazada com 30 metros de circunferência. Uma caminhada leva à formação, mas é preciso bom preparo físico levando em conta que o percurso em meio aos cânions dura cerca de oito horas (ida e volta).
Não deixe de circular pela estrada que corta a serra do Corvo Branco. O trecho tem apenas de cinco quilômetros, mas a descarga de adrenalina é garantida por conta das curvas fechadas, das descidas íngremes, dos precipícios e dos vários mirantes de onde se avistam montanhas e o litoral sul de Santa Catarina. No inverno, a paisagem pode se cobrir de gelo.
Mesmo se o frio estiver de rachar, visite as cascatas mais famosas de Urubici. A do Avencal tem impressionantes cem metros de queda livre, além de mirantes, tirolesa e rapel. Na cachoeira Véu da Noiva, a água - que chega a congelar no inverno - desce por 25 metros sobre pedras onduladas. Nos arredores, é comum a prática de canoagem por conta das emocionantes corredeiras.
Quem prefere algo menos radical deve visitar as cavernas, repletas de inscrições rupestres; ou curtir as cavalgadas promovidas pelos hotéis-fazenda. Para encerrar os trabalhos ou aquecer o corpo, aposte nos cafés coloniais ao redor da lareira.
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Cachoeira do Avencal: Queda chega a cem metros de altura Foto: Juan Rivas Beasley |
Não deixe de circular pela estrada que corta a serra do Corvo Branco. O trecho tem apenas de cinco quilômetros, mas a descarga de adrenalina é garantida por conta das curvas fechadas, das descidas íngremes, dos precipícios e dos vários mirantes de onde se avistam montanhas e o litoral sul de Santa Catarina. No inverno, a paisagem pode se cobrir de gelo.
Mesmo se o frio estiver de rachar, visite as cascatas mais famosas de Urubici. A do Avencal tem impressionantes cem metros de queda livre, além de mirantes, tirolesa e rapel. Na cachoeira Véu da Noiva, a água - que chega a congelar no inverno - desce por 25 metros sobre pedras onduladas. Nos arredores, é comum a prática de canoagem por conta das emocionantes corredeiras.
Quem prefere algo menos radical deve visitar as cavernas, repletas de inscrições rupestres; ou curtir as cavalgadas promovidas pelos hotéis-fazenda. Para encerrar os trabalhos ou aquecer o corpo, aposte nos cafés coloniais ao redor da lareira.